quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Deserto Feliz



Minha opnião sobre o filme:

Durante a 3 mostra de cinema e Direitos Humanos na America Latina na Fundaj de 20 a 26 de outubro de 2008. No dia 23 de outubro de 2008 foi exibido (pela segunda vez na fundaj) o filme "deserto feliz" de Paulo Caldas.

Deserto Feliz, põe em discussão a exploração sexual de adolescentes em Recife e a misérial social que a rodeia: cafetão, drogas, comercio de animais silvestres, familias desestruturadas, falta de pespectiva ...
A baixa escolaridade e a pouca infraestrutura no comercio limitam a vida das pessoas fora do palo metropolitano de Recife reservando a elas uma esperança natalina: " alguém trara a solução". Essa é a esperança na qual a personagem Jessica embarca. Apos ser repetidas vezes abusada sexualmente pelo padastro, decide ser garato de programa em um posto de gasolina: foge com um motorista de caminhão para Recife. Encontra uma cafetona aqual abriga-a em um Kitnet no HollyDay com outras três meninas todas fazem programas. Jessica vive um dia de cada vez e continua assim durtante o filme. O horizonte do personagem limita-se até o por-do-sol. Os personagens experimentam rituais destrutivos uso de alcool e drogas é comum entre eles.


Quem é Paulo Caldas:
Estreou na direção de longas-metragens em 1997, co-dirigindo com Lírio Ferreira Baile perfumado, vencedor do Festival de Brasília. Com uma linguagem visual moderna, o filme foi um dos títulos mais elogiados da primeira safra da retomada do cinema brasileiro. Nascido em João Pessoa em 1964, começou a carreira em Pernambuco fazendo curtas-metragens. Em 1981, dirigiu e escreveu seu primeiro trabalho: Frustrações, isto é um super-8. Fez mais sete curtas em diferentes suportes, entre eles: Morte no Capibaribe (1983), Nem tudo são flores (1985), Chá (1987) – prêmio Embrafilme para produção de curta-metragem –, e Ópera cólera (1992). Após a boa recepção de Baile perfumado, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde dirige videoclipes, programas de TV, filmes publicitários e campanhas políticas. Em 2000 lançou seu segundo longa-metragem, o documentário O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas – prêmios de público no Festival de Brasília e no É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários –, co-dirigido com Marcelo Luna. Para televisão, dirigiu com Lula Buarque de Holanda o documentário Sons da Bahia (2002). Em 2005, co-escreveu, ao lado de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, o roteiro de Cinema, aspirinas e urubus, dirigido por Gomes, selecionado para a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes e vencedor do prêmio especial do júri no Festival do Rio. Em 2007, lançou o longa de ficção Deserto feliz, pelo qual ganhou o prêmio da crítica, de melhor diretor e de melhor filme do júri popular no Festival de Gramado, e iniciou a preparação de Amor sujo.

Quem é Nash Laila:

Pernambucana, Nash Laila nunca tinha feito nada no cinema, mas arrasa em seu primeiro trabalho. O filme fala de turismo sexual, de tráfego de animais silvestres, mas fala, sobretudo, do universo da personagem Jéssica, uma adolescente que sai de casa e se prostitui.

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http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/EntrevistaNashLaila.htm


Outras Opniões sobre o filme:

http://www.revistaogrito.com/page/10/09/2008/deserto-feliz-e-exibido-na-mostra-de-10-anos-do-uci-tacaruna/
http://blog.estadao.com.br/blog/merten/?title=vidas_sem_rumo&more=1&c=1&tb=1&pb=1
http://almanaquevirtual.uol.com.br/ler.php?id=10737&tipo=23&tipo2=evento&cot=1

trailer

Um bom filme. Assiti, vivi e abracei os realizadores.



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